¿Innovar e ser disrptivo na sala de aula? Três estratégias para o ensino-aprendizagem da argumentação jurídica

Resumo

As universidades de Harvard e Stanford não tiveram medo de inovar no ensino-aprendizagem do direito décadas atrás (Pérez, 2018). O mais marcante é que o fizeram quando ninguém apostava no poder do ensino-aprendizagem tradicional, mecânico e reprodutivo do direito. Faculdades e professores de Direito não podem se ancorar no passado. Este artigo apresenta três estratégias inovadoras e disruptivas para o ensino-aprendizagem da disciplina de Argumentação Jurídica desenvolvidas em um curso formal da Universidade Autônoma de Ciudad Juárez (UACJ), localizada no México. Correspondem a um estudo exploratório e descritivo em que foi utilizada uma metodologia qualitativa no contexto de uma etnografia escolar. A observação participante foi utilizada para a coleta de dados. O suporte epistemológico para documentar esta prática docente foi o trabalho de Elgueta e Palma (2021), pois é urgente refletir sobre ela e tentar transformá-la em busca de melhores aprendizagens. As três estratégias aqui documentadas tornam-se relevantes não só pelo seu caráter disruptivo, mas também porque procuram fortalecer nos alunos algumas competências argumentativas que poderão colocar em prática no futuro como profissionais do direito.